Catarina Marques Domingues
Licenciou-se na Esad Caldas da Rainha, e realizou o mestrado na Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
Trabalha com desenho, fotografia, vídeo, performance, observando tudo o que a natureza circundante ao seu estúdio serrano propõe: terra, água, vívida matéria. Reflecte sobre o feminino enquanto abertura e nascença. As suas imagens testemunham a consciência de que o corpo que somos não nos pertence, um corpo trespassado pela alegria de se ser agora. Dada a importância da leitura no seu percurso íntimo e artístico, co-criou a editora Sr Teste, editando e compondo graficamente uma biblioteca íntima constituída pelos seus autores de eleição, exponenciando relações de leitura criadas com artistas plásticos convidados. Foi curadora da exposição “A prática do infinito pela leitura” a convite do Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), congregando as obras de 30 artistas contemporâneos (2023).
Das exposições recentes, destacam-se “um gesto, todos os desenhos” com curadoria de João Silvério no Centro de Artes de Águeda integrando o ciclo: O desenho como pensamento 2024. Participou também no ciclo de 2023 sob a curadoria de Susana Ventura. Integrou “O rumor da imagem” obras da colecção de Alberto Caetano com curadoria de José Maçãs de Carvalho no Centro de Arte Contemporânea de Coimbra. Realizou uma residência artística integrada na Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira onde participa com várias instalações, curadoria de Hugo Barata e Ana Rito. Em 2023 participou na exposição “Só porque foi, e voou” no MNAC, galeria da fundação millennium, em parceria com a Umbigo magazine e coordenação de Ana Rito e José Maçãs de Carvalho.
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